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Maratona de 13 horas
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Em depoimento ao Senado no processo de impeachment que durou mais de 13 horas, a presidente afastada, Dilma Rousseff, fez uma defesa das opções do governo dela para enfrentar a crise econômica. Dilma voltou a dizer que, se for condenada sem que haja comprovação de crime de responsabilidade, estará sendo vítima de um golpe parlamentar.
A presidente afastada participou no Senado da fase de interrogação do processo de impeachment e aproveitou para elogiar, na parte final da longa sessão, os programas sociais do PT. Ela também criticou o que chamou de machismo nas motivações do processo e o 'uso ideológico' das delações premiadas.
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O embate final no Senado
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A sessão de julgamento do processo de impeachment vai ser retomada hoje com a fase de debates entre acusação e defesa. Depois, estão previstos os discursos dos senadores na tribuna.
Então o ministro Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, vai fazer um resumo do processo de impeachment e vai ordenar a votação final, que pode ficar para a quarta-feira.
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Temer: não é bem assim
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O presidente interino, Michel Temer, divulgou nota repudiando fala de Dilma Rousseff durante o depoimento no Senado. Ela afirmou que o governo interino, se efetivado, irá suprimir direitos dos trabalhadores.
Temer falou em 'falsas acusações' e disse que vão ser respeitados 'todos os direitos e garantias constitucionais' durante o processo de reformas que será colocado em prática.
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Cunha também responde
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O deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na qual diz que a presidente afastada, Dilma Rousseff, 'segue mentindo contumazmente'.
Dilma disse várias vezes ontem que a abertura do processo de impeachment contra ela se deve a uma 'chantagem' e 'desvio de poder' de Cunha para que não fosse julgado no Conselho de Ética da Câmara. De acordo com Eduardo Cunha, as 'tentativas de barganha' para que ele não abrisse o processo de impeachment partiram do governo petista e não foram aceitas por ele.
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As muitas preocupações de Cunha
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Cunha também tem outras preocupações além de Dilma. Vão ser ouvidas hoje no Supremo Tribunal Federal as testemunhas de defesa indicadas pelo ex-presidente da Câmara em processo no qual é acusado de receber R$ 5 milhões em dinheiro desviado da Petrobras.
De acordo com as investigações, Eduardo Cunha pressionou, a partir de 2010, o ex-consultor da empresa Mitsui e um dos delatores da Lava Jato, Júlio Camargo, para que voltasse a pagar propina por um contrato de navios-sonda com a Petrobras que foi interrompido por problemas jurídicos.
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A primeira reforma de Temer
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Depois de um debate acalorado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta terça-feira (30) a primeira medida provisória editada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.
Ela trata da reforma administrativa que extingue a Secretaria de Portos, a Secretaria de Aviação Civil, a Controladoria-Geral da União, o Ministério das Comunicações, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência e as pastas de Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulheres. Agora, o texto segue para a análise do Senado, onde precisa ser votado até 8 de setembro para não perder a validade.
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Tite começa os trabalhos
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O técnico Tite fez na noite de ontem o primeiro treino à frente da seleção brasileira e já tratou de implantar algumas das preferências dele.
Ele ensaiou um esquema tático com quatro defensores e um volante, mais quatro meias e um atacante. Tite também treinou jogadas de bola parada, especialmente por preocupação com a diferença na velocidade da bola por causa da altitude de Quito, onde o Brasil enfrenta o Equador na quinta-feira (1).
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Botafogo em risco
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O Atlético-PR ganhou do Botafogo por 1 a 0 e encerrou um jejum de quatro jogos sem vitórias pelo Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Atlético-PR foi para 33 pontos, 4 atrás do Corinthians, o atual quarto colocado. Já o Botafogo fica com 26 pontos, a apenas 2 da zona de rebaixamento.
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